Frentista mata a companheira grávida de 4 meses e comete suicídio após o crime em BH

Corpo do casal foi encontrado pela Polícia Militar após acionamento dos vizinhos, durante a tarde desta terça-feira (9).
Por MG2 — Belo Horizonte
09/08/2022 20h57 Atualizado há 6 horasUm frentista é suspeito de matar a companheira, grávida de quatro meses, na manhã desta terça-feira (9), no bairro Piratininga, Região de Venda Nova, em Belo Horizonte. A polícia acredita que, depois de atirar contra a mulher, o homem tenha se matado.
De acordo com testemunhas, o casal tinha um relacionamento conturbado. Claudiney Moreira Bastos, de 44 anos, vivia com Andreia de Oliveira, de 40 anos e a família dela. Como não mantinha um bom relacionamento com os parentes da vítima, decidiu mudar com a companheira para uma outra casa, na mesma região.
O casal viveu dois meses juntos no novo endereço. Compraram fogão, geladeira e até um berço para o bebê. Mas as discussões levaram ao fim do relacionamento, com a morte da vítima.O crime aconteceu por volta das 6h. Vizinhos contaram à polícia ter ouvido quatro disparos de arma consecutivos. Pouco tempo depois, ouviram mais um disparo.
Segundo a polícia, Andréia foi atingida pela maior parte dos disparos. O corpo de Claudiney também foi localizado dentro da casa.
Como já sabiam da rotina na casa, vizinhos estranharam os barulhos e a falta de movimentação no local durante o dia. Por isso, ao longo da tarde, acionaram a Polícia Militar.Colegas de trabalho de Claudiney contaram que ele chegou para trabalhar normalmente, por volta das 5h. Porém, não atendeu nenhum cliente e voltou para a casa. O homem não voltou mais para o posto de combustíveis.
O relato é de que Claudiney vivia trocando mensagens e ligações no celular com a vítima durante o expediente. Diversas declarações de amor foram ouvidas pelos colegas, seguidas de pedidos para reatar o relacionamento.
A perícia da Polícia Civil esteve no local e removeu os corpos para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte.
A reportagem procurou a Polícia Civil e aguarda um retorno sobre a investigação do crime.
Comentário: Nayla Brito - DRT 8247/BA
Como se não bastasse o enfrentamento contra o crime de feminicídio,agora temos que acionar o alerta para o suicídio do agressor,logo após o crime praticado contra a vítima.Em outras ocorrências policiais,casos semelhantes estão acontecendo e precisamos dar visibilidade para questões além do feminicídio: A saúde mental está em colapso!
Comentários (0)
Comentários do Facebook