Nova onda da Covid: saiba por quanto tempo você deve ficar isolado
Com aumento dos casos no mês de novembro, o isolamento ainda é importante para evitar mais contaminações pela Covid

Mais uma Variante e uma possível Nova Onda de Covid
Nas últimas semanas, o surgimento da subvariante BQ.1 do coronavírus e o aumento dos números de casos da Covid-19 voltou a causar preocupação após um longo período de queda no número de infecções pela doença. Segundo os dados mais recentes do Instituto Todos Pela Saúde (Itps), o percentual de testes positivos para a Covid-19 saltou de 3% para 17% ao longo do mês de outubro.
Para reduzir as taxas de contaminação e recuperar o organismo da infecção pelo coronavírus, o período de isolamento continua sendo recomendado para pessoas que testaram positivo para a doença ou tiveram contato com alguém infectado.
BQ.1: como evitar nova onda de Covid pela subvariante da Ômicron
O surgimento de uma nova subvariante do coronavírus, a Ômicron BQ.1, reacendeu um sinal de alerta em todo o mundo após um período de queda acentuada e estabilidade do número de novos diagnósticos de Covid-19.
Especialistas acreditam que o Brasil se encaminha para uma nova onda de casos nas próximas duas a três semanas, com aumento mais acentuado em dezembro. Porém, algumas medidas individuais podem contribuir com a prevenção da doença, evitando os casos e achatando a curva epidemiológica.
De acordo com a médica infectologista Ana Helena Germoglio, o mais importante neste momento é garantir o calendário de vacinação em dia, com todas as doses de reforço disponíveis aplicadas, e proteger as pessoas imunossuprimidas.
Reforço vacinal
Uma das maiores preocupações em torno da BQ.1 é o seu potencial de escape imune. Ela consegue fugir de maneira relativamente fácil da imunidade produzida tanto pelas vacinas quanto por infecções anteriores.
A dose de reforço é uma ferramenta importante para garantir níveis mais altos de proteção contra o vírus. Dados da França, um dos países com maior circulação da nova subvariante, mostram que as taxas de hospitalização e óbitos seguem estáveis. O indicador é atribuído à vacinação no país.
“A tendência é que a taxa de anticorpos caia em quatro a cinco meses após a última dose. Como as subvariantes conseguem escapar de forma mais fácil dos anticorpos, é importante que a gente tenha essa quantidade renovada, e isso é feito através do reforço”, explica Ana Helena.
Fonte: Metrópoles
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