Setembro Amarelo, Mês de Prevenção ao Suicídio. (Parte 2)

Setembro Amarelo, Mês de Prevenção ao Suicídio. (Parte 2)
Hoje é dia dezenove de outubro de 2022 e vocês podem estar se perguntando: qual a razão de Setembro Amarelo, Mês de Prevenção ao Suicídio parte 2 agora em Outubro Rosa? Foi propositadamente o segmento do tema nesta data, para levar a reflexão sobre um dos muitos mitos existentes referente ao tema, que falar de suicídio em setembro estimula as pessoas à fazerem e que só se fala sobre o assunto em tal mês.
Conforme dados Epidemiológico e Organização Mundial de Saúde, aproximadamente à cada quarenta e cinco minutos, uma pessoa comete Suicídio no BRASIL, sendo que para cada um que tirou sua vida, existe a estimativa de vinte (20) tentativas de suicídio. E a cada quarenta segundos, isso mesmo, segundos, uma pessoa comete Suicídio no MUNDO. Então não se trata de algo que ocorra somente em um determinado mês, tão pouco o fato de não falarmos sobre o assunto evitará ou diminuirá a estatística, devastadora.
Nós Brasileiros, temos muitas dificuldades de lidarmos com a morte, nossa cultura não nos prepara para este momento, como em outras, mesmo sendo o único evento certo que já nascemos tendo a consciência da finitude, somos uma nação que é extremamente fechada em falar de forma clara e objetiva do morrer, da morte, seja ela natural ou provocada. E não tem correlação com as várias diversidades religiosas, mesmo aqueles que em sua Espiritualidade crê em reencontro, ressurreição, reencarnação, tem dificuldades de elaboração deste processo. Em algumas culturas, celebram-se a morte por vários dias, é um rito de passagem, de festejos, pelo fato da pessoa ter cumprido sua jornada na terra. E este falar sobre Morte, é extremamente importante, pois ela tem uma relação extremamente forte na forma como eu consciente ou inconscientemente faço minhas escolhas de como eu desejo e busco VIVER.
Continuando sobre os mitos e verdades, existem outros pontos relevantes para se refletir, conforme o Conselho Federal de Medicina (CFM,2014). Muitos mitos favorecem o estigma de não haver o diálogo necessário sobre o suicídio. Os mitos mais reproduzidos são:
- Quem pensa em cometer suicídio realmente quer se matar e quem quer se matar não adianta fazer nada? Como desde o primeiro texto foi reforçado, as coisas não são tão simplista assim, nenhuma ideação, tentativa e suicídio ocorre por um único fator isolado, sendo assim o sentimento existente também é ambivalente, a grande maioria deseja acabar com o sofrimento, com o vazio, a dor e como muitos já tentaram algumas alternativas frustradas e ou não encontraram o devido suporte e apoio, desejam com o fim da vida, dar um ponto final em tudo de ruim que estão sentindo.
- A pessoa que ameaça suicídio deseja manipular os outros? Este é um ponto bem delicado, pois é fundamental também entender a história de cada um, obviamente que da mesma forma que outras coisas na vida podem ser um ato de manipulação algumas pessoas podem usar mesmo que nem tão consciente deste método para manutenção de algumas situações. Percebe-se um contexto maior de manipulação recorrente ao fato em finalização de relacionamentos, onde um ameaça, ou tenta algo relatando o não conseguir viver sem a outra pessoa. Sendo ou não manipulação é um fator a ser considerado, pois só o fato de uma pessoa colocar sua vida em risco, ou desejar que alguém permaneça ao seu lado, não pela vontade ou pelo desejo mas pelo medo e sujeição de uma culpa da morte de alguém, já é fator mais que suficiente e importante que demonstra que a pessoa não está bem, que precisa se cuidar, de tratamento para novamente se reconectar consigo mesmo e se perceber dentro deste processo destrutivo e tóxico.
- É verdade que as pessoas que querem se suicidar não avisam? Outro equívoco, é achar que quem realmente quer se matar não fala nada, somente faz. Toda pessoa com ideação suicida (que não venha de um ato momentâneo e impulsivo), dá sinais verbais e não verbais de mudança de comportamento e suas intenções. Na maioria das vezes são as pessoas próximas que não conseguem ou não estão atentas aos detalhes. Alguns dizem frases como: “a vida de todos seria melhor sem minha existência”, “não suporto mais”, “não aguento mais”, ou frases depreciativas, e principalmente mudanças de hábitos e comportamentos.
- Existem suicídios que não podem ser prevenidos? Dados estatísticos apontam que aproximadamente 90% dos suicídios podem ser prevenidos. Isso é um dado assustador e extremamente importante, pois nos aponta para a fragilidade de Serviços relacionados à Saúde Mental, principalmente no nosso País.
- Uma vez suicida, sempre suicida? Os pensamentos suicidas podem ser persistentes e recorrentes, principalmente se a pessoa não conseguiu nenhum tipo de apoio, acompanhamento. Mas temos aqueles que chegaram à tentar uma vez por um momento da vida extremamente complexo e que com o tempo, reorganização, acompanhamento não tiveram mais nenhum pensamento ou tentativa.
- O suicídio é um ato de covardia ou de coragem? Não é nenhum dos dois. Não estamos aqui dirigindo aos atos suicidas motivados pelas crenças relacionadas à honra e ou luta por um ideal em nome de um deus, nestes entram vários outros fatores. Quando nos referimos ao suicídio, trata-se de uma ação realizada por uma dor psíquica insuportável.
São muitos pontos para se pensar, refletir, mas principalmente buscar informações seguras e não apenas reproduzir o que se ouve e muitas vezes sem nenhum fundamentação.
Anteriormente foi apontado dados relacionados à etnia, gênero, vários contextos de vulnerabilidades correlacionadas ao aumento do suicídio para determinados grupos. Precisa-se pensar em todos os aspectos que devem ser considerados e observados quando pensamos em prevenção.
- Tentativas de Suicídio anteriores: O fator de risco mais fortemente associado a suicídio é o histórico de tentativa de suicídio e/ou histórico familiar de óbito por suicídio (BRASIL, 2019b; OPAS, 2018). Muitas pessoas acabam escondendo informações muito importantes que fazem toda a diferença, quando se busca construir as melhores estratégias para aquela pessoa. Por isso, é muito importante o acompanhamento de profissionais na área de Saúde Mental, como Psicólogas/os, Psiquiatras.
- Transtornos Mentais e Sofrimento Psíquico Prévio: São fatores importantes de risco, quadros de sofrimento psíquico grave, tais como “transtornos mentais” e “transtornos de personalidade”. O risco de suicídio em pessoas com transtornos do Humor (principalmente depressão) é de 6% a 15%; com alcoolismo, de 7% a 15%; e com Esquizofrenia, de 4% a 10% (OMS, 2000a). O transtorno de personalidade Borderline está associado não só às tentativas de suicídio, como também a outros comportamentos autolesivos. Por isso, é fundamental o diagnóstico, para um melhor manejo terapêutico, onde em muitos casos será realizado por uma equipe multidisciplinar. (Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM, Código Internacional de Doenças -CID).
- Consumo Abusivo de Drogas: Aqui ressalta-se as lícitas e ilícitas, existem dados encontrados em mortalidade com o uso abusivo de álcool, bem como intoxicações. Acaba tendo muitas referências equivocadas em alguns dados de causa morte no nosso País, por não existir uma investigação do que tem por detrás de muitos usos abusivos. Um aspecto importante sobre as substâncias psicoativas é que muitas vezes elas encobrem/camuflam conflitos emocionais e relacionais, que são aliviados e/ou tentam ser resolvidos por meio do uso de substâncias psicoativas (NEVES, 2004; RIBEIRO, et al., 2016). Identifica-se ainda que o uso de substâncias psicoativas atua como facilitador da passagem ao ato suicida, pois normalmente são medicações utilizadas no tratamento e são de fácil acesso, por isso deve-se ter muito cuidado em deixar as medicações ao cuidado da pessoa com ideação, para não correr o risco de utiliza-las todas de uma só vez, ou quantidade maior do que indicada.
- Desemprego e Precarização das Relações de Trabalho: Estudos recentes têm demonstrado que a fragilidade dos vínculos trabalhistas, as piores condições de trabalho e dificuldades socioeconômicas são fatores de risco para transtornos mentais e para o comportamento suicida (SOUZA, 2016; SILVA et al., 2015; BOTEGA, 2014). O trabalho, além de constituir fonte de renda, é central para a formação identitária (BORGES; TAMAYO, 2001) e social, sendo fonte de produção de significações e subjetividade (LANCMAN; UCHIDA, 2003). A perda do emprego, ou fragilidade do mesmo, causa impactos não apenas nas questões relacionada à aquisições materiais, mas reflete na identidade, deixando a pessoa vulnerável, impossibilitada de expressar-se, investir em si e na família e projeção de futuro. E quanto mais tempo desempregado, maior risco no que se refere à concepção existencial.
- Profissões: Alguns contextos profissionais são de maior potencial de risco, pelo estresse laboral. Profissionais de segurança, além de toda atividade constante geradora de risco de vida, estresse, enfrentam ainda uma estrutura organizacional bem rígida e que não permite muitas vezes a expressão de sentimentos, associando a isso um comportamento de possível fragilidade, além de estar constantemente em acesso à armas. Profissionais de Saúde, também vem apresentando um aumento significativo de tentativa de suicídio, além de toda pressão nas atividades diárias, precarização dos espaços, falta de recursos muitas vezes para desenvolver seu trabalho, baixa remuneração e acesso fácil à medicações. Outra área que deve destaque é Educação, muitos profissionais sendo afastados por depressão e tentativas de suicídio, características que se repetem, com salas de aulas por vezes em condições insalubres, cheias, cobranças, ameaças de alunos e pais, sentimento de insegurança, impotência e menos valia. Como pode-se observar são áreas essenciais para a sociedade, que aponta para Políticas Públicas eficazes em serviços e programas que possa cuidar de quem cuida.
- COVID 19: Um aspecto novo, mas não menos relevante, a pandemia trouxe à tona inúmeras perdas e ameaças para toda a Humanidade, várias consequências como a perda de amigos, familiares, conhecidos, sequelas ainda desconhecidas, lutos patológicos pelo fato da inexistência de ver, velar e despedir das pessoas queridas, e tantas outras repercussões que foram gatilhos de sofrimentos e transtornos já existentes.
O suicídio é um problema a ser enfrentado com políticas públicas voltadas à Saúde Mental, longe do tema ter se esgotado, precisamos entender a responsabilidade de cada um de nós no contexto preventivo, por isso é fundamental o conhecimento da Notificação Compulsória de Violência Autoprovocada. Vale ressaltar de imediato que a notificação compulsória não é denúncia policial. O registro da notificação aciona a rede de cuidados e possui caráter epidemiológico, sendo imprescindível para a criação de políticas públicas de cuidado e prevenção ao suicídio.
Conforme a Lei nº 13.819/2019, os casos suspeitos ou confirmados de violência autoprovocada são de notificação compulsória pelos estabelecimentos de Saúde Públicos e Privados às Autoridades Sanitárias e pelos estabelecimentos de Ensino Públicos e Privados ao Conselho Tutelar. O acionamento da rede externa deverá ser obrigatoriamente efetivado em casos de violência autoprovocada de crianças, adolescentes e idosos, nos quais o Conselho Tutelar e do Idoso terão que ser acionados, respectivamente. Casos de tentativa de suicídio deverão ser notificados, obrigatoriamente, em até 24 horas do conhecimento do evento pela profissional, tendo em vista a necessidade de intervenções emergenciais e maior efetividade da intervenção em crise em curto período, como articulação e encaminhamento para rede psicossocial.
A Notificação acontecendo da forma que se deve, precisa-se entender e saber sobre a rede de assistência existente, como e de que forma pode-se realizar os encaminhamentos, bem como, a inexistência de equipamentos fundamentais, maior oferta relacionada à demanda existente, fiscalização e proposições de novos serviços, apontando assim, a importância dos órgãos fiscalizadores e deliberativos, tais como Conselho Municipal de Saúde e Câmara Legislativa.
O trabalho em rede é fundamental, o Sistema Único de Saúde – SUS e o Sistema Único de Assistência Social – SUAS devem e precisam caminhar de mãos unidas, ambos possuem equipamentos fundamentais na prevenção, promoção e manutenção da Saúde Mental. Centro de Referência em Assistência Social – CRAS, Centro de Referência Especializado em Assistência Social – CREAS, Unidades Básicas de Saúde – UBS (PSF), Núcleo Ampliado de Saúde da Família –NASF (para os Municípios que ainda mantém os serviços), são equipamentos fundamentais na promoção e prevenção, e para o momento de crises/emergências/ tratamento pode ser acionados, Hospitais Gerais e Unidades de Pronto Atendimento –UPAs, SAMU aqui vale frisar quem em alguns Estados nas Capitais contam com serviços socorristas específicos, como no Distrito Federal que conta com um Núcleo de Saúde Mental no SAMU para atendimento às urgências e emergências em Saúde Mental, com orientações por telefone ou envio de equipes especializadas para o atendimento dos casos. Os centros de atenção psicossocial – CAPS que são serviços especializados de Saúde Mental para atendimento de casos graves e persistentes, sem necessidade de agendamento prévio, Serviço Telefônico 24H: CVV, o Centro de Valorização da Vida, a pessoa pode ligar para o número 188, disponível 24 horas e sem custo, ainda existem as Clínicas-Escola que muitas vezes oferecem atendimento especializado de Saúde Mental, alguns Serviços em Associações, Voluntariados e por fim, os Consultórios Particulares.
Devemos, podemos e precisamos nos articular, unir forças e esforços, para que primeiramente possamos entender o quanto é fundamental cuidar da Saúde Mental e conscientizar que Sofrimento Psíquico e Transtornos Mentais não estão relacionados com fraqueza, drama, besteiras, etc..., enquanto fortalecermos e motivarmos o preconceito, estamos sendo Omissos com o sofrimento e com a dor do outro, e nossa omissão tem nos custado VIDAS!
O que estamos fazendo? Notificado? Encaminhado? Acolhido? Visitado os Serviços existentes? Lutado por Serviços fundamentais? Participado de Conferências, Reuniões de associações, Sessões na Câmara, Reuniões do Controle Social? Não podemos e não devemos jamais esquecer que a “RESPONSABILIDADE É DE CADA UM DE NÓS!”
Por Steleyjanes Galdino Rodrigues.
Psicóloga CRP03-3092.
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